(Desculpem a mudança de senários, e
que ultimamente está ocorrendo muita redecoração)
Enquanto me encontro comendo no grande salão, escuto passos
vindo em minha direção, com a boca ainda cheia observo um homem loiro de
cabelos compridos, parecia albino, seus olhos azuis pareciam cristais de tão
claros, andava com uma postura charmosa porém arrogante, sim em seus passos
ouvia o couro de sua causa ranger devido suas pernas musculosas, e a me dizer
com um sorriso : “ Bom dia minha Princesa” então o respondo “Bom dia majestade”
na mesma hora tento me levantar e fazer uma referência, mais ele segura delicadamente
em meu ombro dizendo “ Sente-se , não me trate como se fosse uma plebeia” Sinto
sua mão deslizar em minhas costas tocando em meu cabelo, enquanto passo por de
traz de min indo sentar em seu trono que ficava na ponta a uma cadeira de distância.
Digo: “ Onde esta minha mãe a Rainha Yesha, sua esposa? Não
esta acordada??” falo isso quando volto olhar para o prato e terminar minha
refeição. Escutando o mesmo suspirar como
se tivesse cansado e ele diz: “Ela ainda dorme, nunca vi uma mulher ter tanto
sono, mais deve ser por conta do baile, ela ficou de fazer companhia para as
mulheres, no salão do chá, a contrario dela eu gosto de menos gente, se e que você
me intende”. Eu olho para o lado e vejo que o Rei se levanta do trono e se
senta ao meu lado, olhando para min com uma de suas sobrancelhas arqueadas,
desconfiada digo com firmeza: “Majestade, eu confesso já ter saído do castelo,
todas essas coisas me sufocavam muito, mais te garanto que não foi pra ficar
sozinha com ninguém”.
Escuto o Rei soltar uma gargalhada, chamando atenção das servas
que se encontravam no outro lado do grande salão, me deixando um pouco sem
graça, e diz com sua voz rouca e máscula se aproximando lentamente de meu
ouvido : “ Minha princesa, não me chame de majestade, me chame de Kaylon, assim
fica menos formal”.
Um pouco assustada afasto o tigela para frente, e limpo
minha boca com o guardanapo, que estava sobre meu colo e digo “ Senhor Kaylon, eu
agradeço a sua generosidade por ter se casado com minha mãe, para manter a
linhagem real de nossa família, mais peso que procure sua esposa, minha mãe,
para tal gracinhas” Então foi nessa hora que ameacei me levantar, o Rei Kaylon
me segura pelo braço, sinto sua força, e isso me incomoda um pouco, tento
faze-lo me largar com a outra mão e vejo que seus braços peludos são dourados
como seus cabelos, sinto suas unhas rosadas me apertar um pouco mais causando
um pequeno empurrão para seu encontro, *Sera que era um guerreiro treinado?* me
pergunto enquanto sinto seu fungar em meu pescoço, escuto o mesmo dizer : “A sua
mãe não liga para min, sou obrigado e fugir em algumas madrugadas para andar com
putas de porto, por que ela e velha de mais para me dar um herdeiro”
Nessa hora eu minha espinha sobe um gelo, sabendo das
intenções do Rei, nunca pensei que isso poderia acontecer, tentando me afastar
de sua respiração quente, digo baixo : “ o que as pessoas vão pensar majestade?”
ele sussurrando parecendo estar excitado me diz : “ Eu que mando no meu reino e
agora eu quero vc” com minhas mãos forço
um afastamento sem sucesso, então do nada ele me larga e acabo caindo no chão,
com toda a delicadeza mudando o tom de voz ele me diz tentando me levantar : “
Princesa Sarah! Por que caiu?? Por acaso esta fraca? Não acabou de comer?” Sem
intender nada tento me levantar sozinha negando a ajuda dele e só então escuto
a voz de minha mãe dizer “Saudações Grande Rei e Filha”.
Escuto o cumprimento de ambos, e como o Rei demonstra tanto carinho
paciência por minha mãe. Já em pé observo ela comentar “ Sarah já está lhe
trazendo problemas? Rei Kaylon?”, “Não minha doce Rainha, ela apenas caiu
enquanto se levantava de sua cadeira”, então minha mãe diz me olhando dos pés a
cabeça: “Foi o vestido Sarah?” Então respondo que “sim”, pois sei que dependemos
da união com aquele reino, ainda tinha perguntas a serem feitas a minha mãe,
mais não era o momento, talvez eu pudesse usar o que o rei fez como chantagem,
mais independente do que eu falasse, minha reputação estava suja aos olhos de
minha mãe, eu teria de ganhar sua confiança primeiro antes de tentar querer
alguma coisa com o Rei, mais isso levava tempo. Observo a minha mãe sair com o
Rei em direção do trono, enquanto o mesmo olha para traz e pisca para min, como
se eu tivesse concordado com suas gracinhas. Seria tento me dirigir ao portão
de saída, mais os soldados me barram dizendo que tenho que ter permissão do Rei
e da Rainha para sair. Ao olhar para traz vejo minha mãe e o Rei balançando a
cabeça e dizer : “Acha que vou cometer o mesmo erro que fiz em Avalon Sarah?”
Então digo indignada a ela : “ Vai me trancafiar no quarto
de novo mamãe?” Com um rosto sereno a Rainha Aysha minha mãe me diz: “
Não....claro que não.. vc já e uma mulher e não uma adolescente, pelo que vi
suas habilidades de guerreira que investi todos estes anos, dês de sua infância
foram esquecidas. Por isso se quiser sair do castelo terá de levar sua própria tropa.”
Observo minha mãe estalar os dedos e me apresentar os soldados, que ficam em
formação “Só sairá do castelo, se for acompanhados por estes homens”. Perdendo
a vontade de sair, vejo que minha mãe dispensa os demais, e volta para o trono
junto com o Rei para uma audiência, volto ao meu quarto na expectativa de ir a
varanda para observar aquela grande paisagem e refletir um pouco, mais quando
abro a porta vejo um envelope branco. Abrindo e pegando o mesmo noto que e do
Phyder, ao ler meu coração pula de alegria. Volto para traz e tento olhar para
ver se ele não estar aos arredores, porém não o vejo, fecho a porta do meu quarto
e me jogo em minha grande cama, ao terminar de ler a carte sinto meu coração
bater mais forte ao ver a pequena flor de fogo.
O bilhete dizia:
Minha amada Sarah
Quanto eu senti falta desses olhos gatunos, quero muito te ver
novamente, eu recebi sua carta antes de Avalon ser atacada, pensei que tinha morrido, ou se casado, que bom te
rever meu amor, vou dar um jeito de ficar mais perto de vc, não sei como, mais
irei conseguir, mais por enquanto poderemos nos ver as vezes, tem uma passagem
que as cozinheiras usam para sair do castelo pois o Rei não gosta de plebeus
usando a mesma entrada que ele, quando chegar na cozinha por volta das três da
tarde, a cozinha vai estar fechada, sem ninguém, pois todas elas saem para
rezar em uma torre do castelo, porém as chaves estão de traz da porta, só abrir
e sair, mais tem um detalhe, vc deve voltar em torno de duas horas, pois o culto
termina as cinto e meia, e não seria uma boa ideia ver uma princesa na cozinha.
Hoje estarei livre, ao sair do castelo siga direto em direção ao sol, até
chegar a um rio, estarei a tua espera. Lembra da flor de fogo?
Te amo Phyder.
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