quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Princesa por um dia - Cap 13





Mais um dia chegou. E me acordo com o ronco dos soldados em minha porta *Ninguém merece ganhei um despertador, agora toda manhã, nem posso dormir mais* Abro as portas e bato palmas acordando os dois soldados dorminhocos “Acordem ande! Estão atrapalhando meu sono, podem descer não preciso mais de você por hoje, já estou acordada” os vejo descer as escadarias. Pois eles dormião em sua porta, um de cada lado.

Tranco a porta novamente e depois de me trocar, peço para uma das cervas trazer meu café da manhã na biblioteca, para onde vou correndo. “Nada que ler livros pela manhã” Digo entusiasmada.

Então vejo Deise entrar e trazer o café com a bandeija e deixar na mesa “Saudações princesa Sarah”


Sarah “Saudações” digo animada.


Deise “Esta animada em majestade?”


Sarah “Sim”


Deise “O que foi? Viu o passarinho azul?” Escuto risadas tímidas.


Sarah “Digamos que uma amiga foi convertida”


Deise “Quem foi?”


Sarah “Voçê não a conhece, ela não é daqui” Procuro não dizer que é Suria, para não descobrir que ando saindo do castelo.


Enquanto tomo meu chá, com torradas, observo o rosto de Deise e digo “Deise...você é um gênio”


Deise “O que foi que fiz?”


Sarah “Me deu uma ideia! Ontem minha mãe perguntou por min, e não me encontrou...”


Deise “O que? Como assim majestade? Você anda fugindo do castelo?” a vejo por suas mãos sobre a boca.


Sarah “Calma não é nada do que pensa, e uma causa nobre....”


Deise “Majestade! Sua vida e muito importante para a linhagem, isso é traição!”


Sarah “Deise! Se esse ladrão roubar mais vezes, e for um furto grande, nosso castelo pode ir a falência, e você sabe o que isso significa ??”


Deise “Que todos vão sofrer”


Sarah “Pois é, por isso estou indo contra as regras e fazendo as coisas no ritmo mais direto. Minha mãe faz muita burocracia, devido o comandante. Eu sou de por a mão na massa, sou uma guerreira treinada, nasci para ficar em campo e não preza o tempo todo no castelo.”


Deise “E o que pretende fazer?”


Sarah “Quer ajudar o reino??”


Deise “Sim! dou minha vida pelo reino, pois sei que é abençoado pelo senhor deus”


Então a levo para meu quarto, olho em meu armário e acho uma camisola de manga comprida pois o tempo era de frio em Avalom. Grandes nevascas ocorria nesse período do ano. (Lembrando que nessa história não tem data nem dia correto, vai de acordo com o conto)  

Sarah “Vista e se deite na cama”


Deise “Magestade! Não poço fazer isso vão sentir falta de min, o que eu faço??”


Sarah “Diga que teve dor de barriga”


Deise “Ou...tudo bem então”


A vejo deitar sobre a cama, então percebo que seu cabelos não são claros como o meu. Então vou até a minha penteadeira, e pego um cosmético caseiro que clareio os meus cabelos, era uma mistura de minerais ativos com ervas. Porém ví que ia demorar muito até fazer o efeito desejado, pois não tinha um sol potente.


Com isso vou e pego dois panos, um médio e um pequeno, um pó de arroz e falo “Esconda seu cabelo com isso, passe pó de arroz para ficar mais branca e tampe sua boca com esse pequeno pano”


Me troco vestindo a capa, levando minha espada e falo antes de sair “Se minha mãe chegar, finja que esta dormindo, e se uma serva vier, não saia da cama, se não vão perceber devido você ser mais baixa do que eu”

A deixo em meu quarto, mesmo percebendo em seus olhos a insegurança. Porém, tinha assuntos importantes a tratar, como descobrir quem é aquele homem da taverna.

Saindo do castelo vejo Cris parado olhando para o  céu. Galopando em meu cavalo branco digo “Cris, o que está fazendo? Preciso de sua ajuda, está preparado?”

Cris “Acredito que essa noite vai ter tempestade de neve. Sim majestade sempre....”


Sarah “XXXIIU, ta doido? Eu sou Maria esqueceu?? Alias, o que você falou para os soldados eles nem ligaram de eu sair?”

Cris “Disse que você era minha irmã, e era amiga da princesa”



Sarah “Genial, se eu falasse eles iriam me interrogar, e teria muita desconfiança, agora vamos!” Estendo a mão para ele subir na garupa do cavalo branco.



Galopando chegando perto da taverna, vejo um homem se aproximar e dizer para o Cris “Eu já não te conheço de algum lugar?” Então ele responde “Não meu senhor eu estou pisando nessas terras pela primeira vez e estou louco para tomar uma cerveja, TAVERNEIRA!” Então o vejo sussurrar para min enquanto passa ~~Vou ver o que consigo saber~~ Então vejo passar e se sentar em uma das mesas.


Olho para o balcão e vejo Suria enxugando as canecas de cerveja, me aproximo e digo sussurrante “Ei, e o homem suspeito ele ainda está na taverna?”


Suria “Sim, no mesmo lugar”


Sarah “Sabe que ele está no quarto?”


Suria “Sim! ele subiu nem faz dez minutos, ele bebeu a noite toda”


Enquanto Suria termina de me dizer essas coisas, se aproxima uma dançarina e coloca um saco meio murcho sobre a mesa balcão dizendo “Aqui esta Suria, quando estiver limpas, pode deixar debaixo no balcão, eu acerto com você depois”


Sarah “Esta batalhando em??”


Suria “Te disse que quero arrumar dinheiro, para sair daqui. E não estou de brincadeira”


Pego o saco e abro, pegando uma das peças e digo “Nossa! Ela é dançarina”


Suria “Ei! Me devolve e a roupa de minha cliente”


Sarah “A sua cliente vai ter que esperar um pouco”


Suria “O que vai fazer??”


Sarah “investigar! Rapido preciso de um lugar para me trocar, e a chave do quarto do tal homem! te devolvo hoje mesmo”


Pego a chave emprestada do armazém da taverna, e do quarto do homem. Depois de me trocar, volto para a taverna, porém com a espada ainda nas costas e vestida de dançarina.


Sarah “Suria! Não deixe ninguém subir nessa escada!”


Suria “Pode deixar, mais isso não significa nada” - ainda se faz de difícil. 


Subo as escadas com cuidado para não fazer tanto barulho, passando pelo corredor, vejo as portas e suas numerações, a música estava bem mais baixa, e pouco a pouco o som ia abaixando conforme eu me aproximava da porta do suspeito.


Sentia meu coração bater forte em minha garganta, enquanto abria cuidadosamente a porta.


Já aberta entro e encosto a porta. Vejo o homem de barriga para frente roncar alto, então me aproximo devagar e olho bem seu rosto e sua fisionomia. *De fato, é um viajante, não é dessas terras*


Procuro em suas malas alguma coisa suspeita mais só acho roupas sujas. Então escuto dizer sozinho “ Vem ca...sa pra mim” Nesse momento começo a dançar mexendo os quadris meio desengonçada, mais me acalmo vendo que o homem estava apenas sonhando.

Escuto mais resmungos e vejo que ele só estava sonhando, isso me faz relaxar, então ao pisar no chão de madeira frouxo que por sinal faz um barulho “nhéééc”


O homem ainda de olhos fechados coloca as mãos sobre minha perna liza, e me puxa com a outra e me joga na cama meio que me abraçando de lado. Fico tão vermelha e assustada, meu rosto queimava de tanta timidez, porém me segurei antes de dar um grito. Foi ai que vi a chave pendurada em seu cinto.

Devagar retiro seus braços sobre meu corpo, saio da cama, o homem parecia estar morto, devido seu corpo mole. Retiro a chave de sua cintura, e saio de seu quarto trancando a porta.


Chegando no andar de baixo vejo Suria preocupada dizer “Menina! Mais que demora! Eu mesma já ia atrás de você agora mesmo! er...para ver se o cliente estava bem. ”


Sarah “Obrigada pela chave, e obrigada pela roupa, conhece essa chave?”


Vejo Suria analisar e dizer “Sim é a cópia da chave de nosso armazém’

Então foi ai que juntei as duas chaves e vi que eram iguais “Suria! Você viu algum saco de grãos dentro do armazém?”

Suria “Eu sou balconista, quem fica trabalhando la e um idoso”



Sarah “Vem! Vamos la ver!”

Indo logo ali perto por de traz da taverna, onde se encontra um armazém Suria abre as grandes portas, e devido ainda mais ou menos uma hora da tarde, dava para ver claramente os sacos empilhados. Os sacos tinham o logo tipo do reino. “Aqui está a prova do crime” digo com a certeza de que aquele homem é o ladrão.

Suria “Se sabe, se dedurar ele a Taverna leva prejuízo”


Sarah “Verdade! Nesse tempo, ele já deve ter vendido para o proprietário da taverna, e está só aproveitando do dinheiro. Ele é esperto”


Suria “ Se troca, vou te esperar na taverna, tenho uma ideia”


Então me troco, tranco o armazém, e volto para a taverna “Diga-me, Suria”
Então Suria sugeriu  que eu voltasse para o castelo, e usasse meu amigo para contar a rainha que o ladrão está pretendendo voltar para roubar mais sacas da fazenda, então ela imediatamente vai fazer uma armadilha.

Sarah “Não intendi... como ele vai pra la assim, do nada?”


Suria “Vou espalhar um boato, que a rainha demitiu metade de suas tropas,
devido o prejuízo.”


Sarah “Mais não foram tantas sacas assim...”


Suria “Eu sei, mais vou dizer que ela já estava endividada, e ums dos soldados dela veio beber aqui e me falou tudo, pois estavam procurando emprego”


Sarah “Otima ideia, desgraça da realeza, todo mundo gosta de fofocar, você é esperta em? Não gostaria de trabalhar para a realeza?”


Suria “Hora por favor! Não me Rebaixe a esse nível, eu  só estou ajudando para a taverna não ser fechada e eu não perder o meu emprego”


Sarah “o mulher dificio”


Suria “Vamos, agora vá e leve seu amigo daqui que ele com aquela roupa não vai enganar ninguém”

Então aceno para Cris, que me vê e volta com migo ao castelo, claro que no caminho contei tudo o que aconteceu. Chegando no quarto vejo que Deise me recebe e me conta que só apareceram servas, e que a rainha pelo visto não estava no castelo, e que ninguém desconfiou de nada.

Me despedindo de Deise, eu a agradeço por ter me ajudado. E digo que por causa de uma coisa simples que ela fez, o reino vai ser salvo. Porem antes de me despedir ela me diz “Não vou contar nada para ninguém, a benção vem do senhor deus”

Então o digo "Isso que você acaba de dizer é um ato de uma verdadeira princesa"


Então faço assim como Suria disse. E de falo para Cris dizer a minha mãe, que faz isso de imediato, assim que chegou de viagem no outro dia, então ela arruma uma emboscada na fazenda. Se passam sete dias, e os ladrões são pegos com mais dois comparsas. Ambos são julgados em praça pública, o líder deles, o homem a qual vi na taverna, foi enforcado, e os outros dois levados para a masmorra.


Depois de alguns dias, descubro a casa de Deise que fica próxima a fazenda, em um vilarejo. Volto a taverna disfarçada, com meu cavalo, um saquinho de dinheiro e espada. Digo a suria “ Parabéns, você salvou o reino”


Suria “Salvei a taverna isso sim, mais o importante e que todos saíram ganhando”


Sarah “Pois é, e o que o dono da taverna fez como todos os grãos do armazém?”

Suria “ a Rainha deixou para a taverna, já que conseguiu recuperar a metade do dinheiro”


Sarah “E ai? Quando vai ser sua viagem? Conseguiu o dinheiro?”


Suria “Sim consegui, mais no momento, não estou com desejo de viajar”


Sarah “Não? Mais não era seu sonho?”


Suria “Acredito que o destino me reservou outro proposito”


Sarah “Sabe me dizer qual é?”


Suria “Ira descobri com o tempo” 


Sarah “Suria...quanto esta aqueles pões??....”


Comprando uns 3 pões, e conversando um pouco mais com Suria. Vou de cavalo até a fazenda, nesse dia a Rainha tinha viajado, e a Deise estava ajudando nos campos, o sol já estava perdendo a força. Então bato forte em sua porta, e deixo delicadamente os pões e um saquinho de moedas de ouro, e saio com meu cavalo. A uma certa distancia vejo a Mãe de Deise pegar o embrulho e a sua casa pular de alegria. Solto um leve sorriso no canto de minha boca, e volto ao  Reino.

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