Mais um dia chegou. E me acordo com o ronco dos soldados em minha
porta *Ninguém merece ganhei um despertador, agora toda manhã, nem posso dormir
mais* Abro as portas e bato palmas acordando os dois soldados dorminhocos
“Acordem ande! Estão atrapalhando meu sono, podem descer não preciso mais de
você por hoje, já estou acordada” os vejo descer as escadarias. Pois eles dormião em sua porta, um de cada lado.
Tranco a porta novamente e depois de me trocar, peço para uma das
cervas trazer meu café da manhã na biblioteca, para onde vou correndo. “Nada
que ler livros pela manhã” Digo entusiasmada.
Então vejo Deise entrar e trazer o café com a bandeija e deixar na
mesa “Saudações princesa Sarah”
Sarah “Saudações” digo animada.
Deise “Esta animada em majestade?”
Sarah “Sim”
Deise “O que foi? Viu o passarinho azul?” Escuto risadas tímidas.
Sarah “Digamos que uma amiga foi convertida”
Deise “Quem foi?”
Sarah “Voçê não a conhece, ela não é daqui” Procuro não dizer que
é Suria, para não descobrir que ando saindo do castelo.
Enquanto tomo meu chá, com torradas, observo o rosto de Deise e
digo “Deise...você é um gênio”
Deise “O que foi que fiz?”
Sarah “Me deu uma ideia! Ontem minha mãe perguntou por min, e não
me encontrou...”
Deise “O que? Como assim majestade? Você anda fugindo do castelo?”
a vejo por suas mãos sobre a boca.
Sarah “Calma não é nada do que pensa, e uma causa nobre....”
Deise “Majestade! Sua vida e muito importante para a linhagem,
isso é traição!”
Sarah “Deise! Se esse ladrão roubar mais vezes, e for um furto
grande, nosso castelo pode ir a falência, e você sabe o que isso significa ??”
Deise “Que todos vão sofrer”
Sarah “Pois é, por isso estou indo contra as regras e fazendo as
coisas no ritmo mais direto. Minha mãe faz muita burocracia, devido o
comandante. Eu sou de por a mão na massa, sou uma guerreira treinada, nasci
para ficar em campo e não preza o tempo todo no castelo.”
Deise “E o que pretende fazer?”
Sarah “Quer ajudar o reino??”
Deise “Sim! dou minha vida pelo reino, pois sei que é abençoado
pelo senhor deus”
Então a levo para meu quarto, olho em meu armário e acho uma
camisola de manga comprida pois o tempo era de frio em Avalom. Grandes nevascas
ocorria nesse período do ano. (Lembrando que nessa história não tem data nem
dia correto, vai de acordo com o conto)
Sarah “Vista e se deite na cama”
Deise “Magestade! Não poço fazer isso vão sentir falta de min, o
que eu faço??”
Sarah “Diga que teve dor de barriga”
Deise “Ou...tudo bem então”
A vejo deitar sobre a cama, então percebo que seu cabelos não são
claros como o meu. Então vou até a minha penteadeira, e pego um cosmético
caseiro que clareio os meus cabelos, era uma mistura de minerais ativos com
ervas. Porém ví que ia demorar muito até fazer o efeito desejado, pois não
tinha um sol potente.
Com isso vou e pego dois panos, um médio e um pequeno, um pó de
arroz e falo “Esconda seu cabelo com isso, passe pó de arroz para ficar mais
branca e tampe sua boca com esse pequeno pano”
Me troco vestindo a capa, levando minha espada e falo antes de
sair “Se minha mãe chegar, finja que esta dormindo, e se uma serva vier, não
saia da cama, se não vão perceber devido você ser mais baixa do que eu”
A deixo em meu quarto, mesmo percebendo em seus olhos a
insegurança. Porém, tinha assuntos importantes a tratar, como descobrir quem é
aquele homem da taverna.
Saindo do castelo vejo Cris parado olhando para o céu. Galopando em meu cavalo branco digo
“Cris, o que está fazendo? Preciso de sua ajuda, está preparado?”
Cris “Acredito que essa noite vai ter tempestade de neve. Sim
majestade sempre....”
Sarah “XXXIIU, ta doido? Eu sou Maria esqueceu?? Alias, o que você
falou para os soldados eles nem ligaram de eu sair?”
Cris “Disse que você era minha irmã, e era amiga da princesa”
Sarah “Genial, se eu falasse eles iriam me interrogar, e teria muita desconfiança, agora vamos!” Estendo a mão para ele subir na
garupa do cavalo branco.
Galopando chegando perto da taverna, vejo um homem se aproximar e
dizer para o Cris “Eu já não te conheço de algum lugar?” Então ele responde
“Não meu senhor eu estou pisando nessas terras pela primeira vez e estou louco
para tomar uma cerveja, TAVERNEIRA!” Então o vejo sussurrar para min enquanto
passa ~~Vou ver o que consigo saber~~ Então vejo passar e se sentar em uma das
mesas.
Olho para o balcão e vejo Suria enxugando as canecas de cerveja,
me aproximo e digo sussurrante “Ei, e o homem suspeito ele ainda está na
taverna?”
Suria “Sim, no mesmo lugar”
Sarah “Sabe que ele está no quarto?”
Suria “Sim! ele subiu nem faz dez minutos, ele bebeu a noite toda”
Enquanto Suria termina de me dizer essas coisas, se aproxima uma
dançarina e coloca um saco meio murcho sobre a mesa balcão dizendo “Aqui esta
Suria, quando estiver limpas, pode deixar debaixo no balcão, eu acerto com você
depois”
Sarah “Esta batalhando em??”
Suria “Te disse que quero arrumar dinheiro, para sair daqui. E não
estou de brincadeira”
Pego o saco e abro, pegando uma das peças e digo “Nossa! Ela é
dançarina”
Suria “Ei! Me devolve e a roupa de minha cliente”
Sarah “A sua cliente vai ter que esperar um pouco”
Suria “O que vai fazer??”
Sarah “investigar! Rapido preciso de um lugar para me trocar, e a
chave do quarto do tal homem! te devolvo hoje mesmo”
Pego a chave emprestada do armazém da taverna, e do quarto do
homem. Depois de me trocar, volto para a taverna, porém com a espada ainda nas
costas e vestida de dançarina.
Sarah “Suria! Não deixe ninguém subir nessa escada!”
Suria “Pode deixar, mais isso não significa nada” - ainda se faz de difícil.
Subo as escadas com cuidado para não fazer tanto barulho, passando
pelo corredor, vejo as portas e suas numerações, a música estava bem mais
baixa, e pouco a pouco o som ia abaixando conforme eu me aproximava da porta do
suspeito.
Sentia meu coração bater forte em minha garganta, enquanto abria
cuidadosamente a porta.
Já aberta entro e encosto a porta. Vejo o homem de barriga para
frente roncar alto, então me aproximo devagar e olho bem seu rosto e sua
fisionomia. *De fato, é um viajante, não é dessas terras*
Procuro em suas malas alguma coisa suspeita mais só acho roupas
sujas. Então escuto dizer sozinho “ Vem ca...sa pra mim” Nesse momento começo a
dançar mexendo os quadris meio desengonçada, mais me acalmo vendo que o homem
estava apenas sonhando.
Escuto mais resmungos e vejo que ele só estava sonhando, isso me
faz relaxar, então ao pisar no chão de madeira frouxo que por sinal faz um
barulho “nhéééc”
O homem ainda de olhos fechados coloca as mãos sobre minha perna
liza, e me puxa com a outra e me joga na cama meio que me abraçando de lado.
Fico tão vermelha e assustada, meu rosto queimava de tanta timidez, porém me
segurei antes de dar um grito. Foi ai que vi a chave pendurada em seu cinto.
Devagar retiro seus braços sobre meu corpo, saio da cama, o homem
parecia estar morto, devido seu corpo mole. Retiro a chave de sua cintura, e
saio de seu quarto trancando a porta.
Chegando no andar de baixo vejo Suria preocupada dizer “Menina!
Mais que demora! Eu mesma já ia atrás de você agora mesmo! er...para ver se o cliente estava bem. ”
Sarah “Obrigada pela chave, e obrigada pela roupa, conhece essa
chave?”
Vejo Suria analisar e dizer “Sim é a cópia da chave de nosso
armazém’
Então foi ai que juntei as duas chaves e vi que eram iguais
“Suria! Você viu algum saco de grãos dentro do armazém?”
Suria “Eu sou balconista, quem fica trabalhando la e um idoso”
Sarah “Vem! Vamos la ver!”
Indo logo ali perto por de traz da taverna, onde se encontra um
armazém Suria abre as grandes portas, e devido ainda mais ou menos uma hora da
tarde, dava para ver claramente os sacos empilhados. Os sacos tinham o logo
tipo do reino. “Aqui está a prova do crime” digo com a certeza de que aquele
homem é o ladrão.
Suria “Se sabe, se dedurar ele a Taverna leva prejuízo”
Sarah “Verdade! Nesse tempo, ele já deve ter vendido para o
proprietário da taverna, e está só aproveitando do dinheiro. Ele é esperto”
Suria “ Se troca, vou te esperar na taverna, tenho uma ideia”
Então me troco, tranco o armazém, e volto para a taverna “Diga-me,
Suria”
Então Suria sugeriu que eu
voltasse para o castelo, e usasse meu amigo para contar a rainha que o ladrão
está pretendendo voltar para roubar mais sacas da fazenda, então ela
imediatamente vai fazer uma armadilha.
Sarah “Não intendi... como ele vai pra la assim, do nada?”
Suria “Vou espalhar um boato, que a rainha demitiu metade de suas
tropas,
devido o prejuízo.”
Sarah “Mais não foram tantas sacas assim...”
Suria “Eu sei, mais vou dizer que ela já estava endividada, e ums
dos soldados dela veio beber aqui e me falou tudo, pois estavam procurando
emprego”
Sarah “Otima ideia, desgraça da realeza, todo mundo gosta de fofocar,
você é esperta em? Não gostaria de trabalhar para a realeza?”
Suria “Hora por favor! Não me Rebaixe a esse nível, eu só estou ajudando para a taverna não ser
fechada e eu não perder o meu emprego”
Sarah “o mulher dificio”
Suria “Vamos, agora vá e leve seu amigo daqui que ele com aquela
roupa não vai enganar ninguém”
Então aceno para Cris, que me vê e volta com migo ao castelo,
claro que no caminho contei tudo o que aconteceu. Chegando no quarto vejo que
Deise me recebe e me conta que só apareceram servas, e que a rainha pelo visto
não estava no castelo, e que ninguém desconfiou de nada.
Me despedindo de Deise, eu a agradeço por ter me ajudado. E digo
que por causa de uma coisa simples que ela fez, o reino vai ser salvo. Porem
antes de me despedir ela me diz “Não vou contar nada para ninguém, a benção vem
do senhor deus”
Então o digo "Isso que você acaba de dizer é um ato de uma verdadeira princesa"
Então faço assim como Suria disse. E de falo para Cris dizer a minha
mãe, que faz isso de imediato, assim que chegou de viagem no outro dia, então
ela arruma uma emboscada na fazenda. Se passam sete dias, e os ladrões são pegos
com mais dois comparsas. Ambos são julgados em praça pública, o líder deles, o
homem a qual vi na taverna, foi enforcado, e os outros dois levados para a
masmorra.
Depois de alguns dias, descubro a casa de Deise que fica próxima a
fazenda, em um vilarejo. Volto a taverna disfarçada, com meu cavalo, um
saquinho de dinheiro e espada. Digo a suria “ Parabéns, você salvou o reino”
Suria “Salvei a taverna isso sim, mais o importante e que todos
saíram ganhando”
Sarah “Pois é, e o que o dono da taverna fez como todos os grãos
do armazém?”
Suria “ a Rainha deixou para a taverna, já que conseguiu recuperar
a metade do dinheiro”
Sarah “E ai? Quando vai ser sua viagem? Conseguiu o dinheiro?”
Suria “Sim consegui, mais no momento, não estou com desejo de
viajar”
Sarah “Não? Mais não era seu sonho?”
Suria “Acredito que o destino me reservou outro proposito”
Sarah “Sabe me dizer qual é?”
Suria “Ira descobri com o tempo”
Sarah “Suria...quanto esta aqueles pões??....”
Comprando uns 3 pões, e conversando um pouco mais com Suria. Vou de
cavalo até a fazenda, nesse dia a Rainha tinha viajado, e a Deise estava
ajudando nos campos, o sol já estava perdendo a força. Então bato forte em sua porta,
e deixo delicadamente os pões e um saquinho de moedas de ouro, e saio com meu
cavalo. A uma certa distancia vejo a Mãe de Deise pegar o embrulho e a sua casa
pular de alegria. Solto um leve sorriso no canto de minha boca, e volto ao Reino.
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