quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Ladrão de grãos Cap - 12


Já era mais ou menos uma dez horas da manhã, quando Deise volta para o castelo para realizar suas funções na cozinha, eu a vejo pela janela da biblioteca. Então volto a mesa onde fazia umas anotações, e começo a escrever, sobre algumas coisas em latim.

Horas se passam e vejo a porta se abrir, era Deise. Já estava vestida com um vestido mais limpo e um pano em sua cabeça. Ela me trazia um chá, e depois de me cumprimentar, a vejo por sobre minha mesa o chá, e escuto ela dizer  “Está sabendo da tentativa de roubo na fazenda?”

Sarah “Tentativa de roubo?” digo não acreditando “Quem se atreveria a roubar a rainha??”


Deise “Eu também não sei, ou é um doido, ou um viajante, pois uma pessoa em sua sam consciência não ia fazer isso”

Sarah “E roubaram o que?”


Deise “Sacas de grãos”


Sarah “muitas?”


Deise “Não sei o certo, porém foi  um prejuízo muito grande”


Sarah “Muito obrigada pela informação Deise.” A deixo na sala sozinha com o chá e saio para meu quarto. Pego minha capa preta, e minha espada e indo até o estabulo pego meu cavalo branco conseguindo sair do castelo com dificuldade. Em meus galopes, chego perto da fazenda, e vejo Cris, de loge investigando o local, minha mãe ao fundo, junto com alguns soldados que conversavam com os fazendeiros. Isso já era a tarde.

Pego um galho e jogo em um das moitas, mesmo estando longe percebo que seu modo alerta esta bem ativo. Então o vejo vir em direção da moita. Como nenhum dos soldados não estão vindo junto, amarro meu cavalo em uma arvores, e desço uma pequena ladeira. Pois eu estava no outro lado da fazenda.

Vejo que Cris, ao conferir a moita, continua entrar para dentro da floresta. Então antes que ele entra e chame atenção dos outros pelo seu sumiço, eu digo em voz sussurrante “ Cris” vejo Cris olhar para traz pesando que a rainha estivesse ao seu lado.

Então digo mais duas vezes “Cris” e depois “Aqui na arvore” então ao me ver diz “Maria?”


Sarah “Sim! fique ai, pois já vejo minha mãe esticando seu pescoço para te ver, não quero que ela mande outro soldado” então vejo Cris fingir esta urinando, e isso faz minha mãe parar de olhar.


Cris “Maria! Eu perguntei sobre você para o comandante, e você não existe no alistamento, as únicas mulheres é a Rainha e a Princesa.”


Sarah “Cris eu confio muito em você!” Então retiro minha capa, e mostro meu rosto.


Cris “Há! agora faz sentido...eu bem que desconfiei, nunca as via juntas, mais confesso que achei que fosse mais uma contratada clandestina, por isso não comentei nada”


Sarah “Pois é! Eu preciso de sua ajuda mais uma vez”


Cris “Pois diga princesa”


Sarah “Eu preciso as vezes sair do castelo para ajudar minha mãe, sem ela saber. Mais devido ela ter fortalecido a segurança, eu quase fui pega, preciso de sua ajuda, diga que sou sua esposa, ou sua mulher recém casada, ou sua namorada”


Cris “QUEE??!”


Sarah “Sim! só assim eles não vão fazer tantas perguntas!!”


Cris “Mais eu sou solteiro e quero me casar, e se aparecer alguém? Vou ser enforcado por adultério”


Sarah “Confie em min!! Que horas a Minha mãe volta para o castelo??”


Cris “Bom a rotina de sua mãe hoje esta bem apertada, acho que vai demorar”


Eu olho para traz e vejo que minha mãe entra dentro da casa, “Otimo ela entrou! Então ela vai comer e beber e vai esquecer o tempo”


Cris “O que vai fazer??”


Sarah “Vou a procura do ladrão ué?”



Cris “Mais sou eu o investigador”



Sarah “Eu vou estar na taverna das ex bruxas”


Cris “O que você vai fazer la??

Sarah “Quero saber se mais alguém sobreviveu, e... quem sabe obter umas informações. Pois la com bruxas ou não é um lugar bem escondido, e é bem convidativo para ladrões”

Cris “Sim, cuidado princesa”


Sarah “Sim! e olha..XIIIU! segredo!”


Cris “Pode deixar” O vejo voltar correndo para perto da Rainha, enquanto volto para meu cavalo e desamarrando galopo em direção da taverna das bruxas. Chegando la, vejo uma pessoa diferente no balcão e penso *Ela não sobreviveu, pobre alma* então vejo uma mão em meu ombro me cutucar.

Olho para traz e antes de eu falar alguma coisa escuto Suria dizer “O que faz aqui?”


Sarah “Que bom que esta viva!” tendo abraça-la mais sou impedida


Suria “Viva?! Preferia estar morta! Não posso mais ser bruxa! Fui obrigada a aceitar um deus morto se eu realmente quisesse viver!”


Sarah “Há! então você foi convertida! e a caverna?”


Suria “Com muito contragosto.Não fui”


Sarah “Mais já é o começo, não te vi na igreja”


Suria “Eu te vi, eu estava la, escondida, não tinha mais minha dignidade, mais isso é por pouco tempo, pois quando conseguir dinheiro, vou sumir desse lugar, e ser livre!”


Sarah “Tenho certeza que vai. Eu não vou te obrigar a ficar, mais fico feliz em ver que esta bem” Sarah fica pensativa sobre o fato de ela nao ter ido na caverna naquela noite tão importante para seu povo, mais não fala nada.


Suria “Bem...é to sim, poderia ser pior, mais estou muito ferida por dentro”


Me sento no banco enquanto a vejo rodar por de traz do balcão, a taverna está com pouca gente, o som estava ambiente no lugar onde eu estava, porém tinha dançarinas. O o sol já estava perdendo a força. “Sabe me dizer se veio uma pessoa diferente se hospedar aqui?”

Suria “Por que pergunta isso pra min?? Tenho cara de reparadeira?” diz ainda ferida pelo seu povo massacrado.


Sarah “È uma investigação”


Suria “O que é dessa vez? Vai querer matar ele tmbm??”


Sarah “Então é um homem...hmmm”


Suria “Eu não disse nada! Não ponha palavras em minha boca!”


Sarah “Olha se não quiser falar, eu respeito, mais não atrapalhe”


Suria “Atrapalhar eu?? Se enxergue”


Respiro fundo e digo “Se não gosta de min por que ainda não me dedurou para os outros??”


Suria “Não sei...Talvez por que eu não sou esse tipo de pessoa”


Sarah “Então você gosta de min?”


Suria “Fui com sua cara...” da uma de difícil 


Sarah “Então, o homem que vc falou ele ainda esta por aqui??”


Suria “Ele saiu, não faz muito tempo”


Sarah *Que falta de sorte* penso


Suria “ Olhar!” Vejo ela bater com as duas mãos na bancada um pouco revoltada porém falando baixo “Não pense que exterminou as bruxas para sempre. Tem muitas pelo mundo, eu não estou sozinha....” Vejo o semblante dela mudar, olhando para uma sombra que se forma na entrada logo atrás de min “Saudações senhor, vai querer bebida no quarto hoje?”


Homem “Sim, e separa um barril só pra min, e uma dançarina” falava com uma voz bêbada


Vejo o homem me encarar e subir as escadas, “È esse o homem!” Escuto Suria sussurrar em meus ouvidos.


Sarah “Com certeza é ele, onde se já viu esbanjar dinheiro desse jeito?”


Suria “O que vai fazer??”


Sarah “Por enquanto nada, não tenho provas”


Suria “Provas de que?”


Sarah “Ele roubou a fazendo do castelo”


Suria “Corajoso em...”


Sarah “Ou maluco! Eu tenho que dar um jeito, sabe qual quarto ele esta?”


Suria “Ontem eu levei o barril dele, no quarto 5”


Saio do banco  subo as escadas enquanto vejo Suria ficar preocupada no balcão. Andando levemente no corredor, vou contando as portas até chegar no quarto. A porta estava trancada, então vejo  que passos indo até a porta do lado de dentro. Tentando correr ele me aborda dizendo “ Mulher! Veio trazer o vinho?”

Sarah “Desculpe senhor, eu vim apenas conferir se o quarto quatro estava, mais ele não está”


Homem “E você é o que? A taverneira?”


Sarah  “Não sou uma amiga as Suria a moça que trabalha aqui, estou fazendo um favor a ela, pois ela esta com muitos afazeres.” Me viro e saio descendo as escadas aliviada, enquanto escuto a porta fechar com força. Vejo Suria no balcão já preparando as coisas para levar.


Suria “ o que aconteceu?”


Sarah “Nada! Ele esta esperando o vinho”


Suria “Me ajude aqui”


Então ajudo ela a levar o pequeno barril de vinho ate o corredor e sussurro “Tenho que voltar, já vai escurecer”

Galopando volto para o castelo, e ao chegar escuto os soldados abrir portas sem questionar nada. Então penso *O que será que Cris falou?”* Retiro a capa enrolando minha espada no estabulo, saindo vejo Cris assustado me dizendo “Onde você estava?”

Sarah “Investigando, por que?”


Cris “Sua mãe está te procurando e os guardas disseram que você não passou pelo portão”


Sarah “Isso não é problema. Já pensei em tudo.”


Cris “Tudo bem então...mais e a investigação?”


Sarah “Fui na taverna das bruxas, desconfio de um viajante rico que esta esbanjando dinheiro na taverna”


Cris “E como ele era?”


Sarah “Não deu pra ver seu rosto ele só anda de capa”


Cris “Que azar”


Então escuto uma vez la no fundo gritar “SAAAARAHHH” era a voz de minha mãe. Deixo então Cris no pátio e com minha capa e minha espada, corro em direção ao castelo. Entrando no salão principal escuto os passos de minha mãe, olho para o céu e vejo que esta de noite. Jogo imediatamente minhas coisas para traz de uma cristaleira, e disfarço.

Vejo minha mãe expressar  sua preocupação e perguntar “Onde esteve todas essas horas?”

Sarah “ Na torre olhando o porto”


Rainha Ayesha “Torre?”


Sarah “Sim mamãe! Torre! Aqui dentro do castelo”


Rainha “Hai que susto minha filha. E que tem um bandido a solta pela cidade, que esta roubou a nossa fazenda, ficou sabendo?”


Sarah “ Meu deus! Serio? Não sabia!”


Rainha “Pois é filha, enquanto vc fica admirando o mar, eu fico resolvendo os problemas do castelo.”


Sarah “Ainda bem que a senhora é a rainha em”


Rainha “Ai! Filha sua mãe esta ficando muito velha, vou me deitar, ai minhas costas..”


Sarah “ Sim mamãe, vou pedir uma  coisa para serva e já vou tmbm” Ao ver minha mãe subir as escadas cansada, escuto o barulho de sua porta fechar e trancar. Corro e pego minha capa e minha espada e vou para meu quarto. Deixo tudo no mesmo lugar, e pensando no que aconteceu durante o dia, me preparo para domir.

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