terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Um quase guerreiro lll - Cap 8

Passaram-se alguns dias e rotinas vem e rotinas vão. Então recebo uma carta do Padre, já era por volta do meio dia, neste dia minha mãe a Rainha Ayesha estava no castelo, então leio a carta que dizia que o Padre estava espantado com a notícia, pois ele comprava chá com essa mulher todos esses anos e nunca suspeitou que ela fosse a líder. Ele confessa que  até comentava algumas coisas sobre a investigação com ela, e tem certeza de o por que os seus planos terem falhado tanto. “Ela e uma convertida disfarçada” clamava ele na carta. E disse para para tomar cuidado com as novas servas que estão entrando no reino, “Essa  nova aceita conseguiu desviar da fé muitos cidadãos de Avalom, e pode ter bruxa no castelo”.

Ao ler isso percebo que as coisas estão ficando casa vez pior, então uma serva vem correndo pelos corredores do castelo “Majestade! Majestade! Tem um homem, chamado Cris querendo falar com a senhora é urgente.”

Chegando no pátio o vejo um pouco desesperado, vendo que estamos meio que sozinhos, digo “ HOMEM TOLO! Já te falei para esperar Maria?”



Cris “Perdão majestade, não pude esperar, permita-me dizer”






Sarah “Agora que esta aqui fale!”




Cris “Hoje a noite! Terá um festejo a deusa da lua, será na madrugada de hoje, assim que fiquei sabendo vim te contar, pois devido toda essa matança de bruxas elas estão com medo de serem pegas.”


Sarah “Otimo!! Onde vai ser??”


Cris “ Na floresta ao lado da taverna, la  perto de uma cachoeira, tem uma caverna, e la que elas estão se reunindo”


Sarah “Muito BEM!”


Cris “Agora  que te falei, preciso ficar longe de la, pois posso ser pego na festividade, pois eles pensão que sou um deles”


Sarah “Pois bem! Aqui perto do castelo tem uma casa, uma espécie de pensão, tome essas moedas e fique la por pelo menos o tempo que essas moedas de. Acredito que 4 dias, eu aviso a vc por meio de Maria se tudo der certo, caso não, vai pensando em uma desculpa para dizer a elas, pois isso pode ser uma cilada.”


Cris “ Sim, o que a Princesa ira fazer agora?”


Sarah “Vou falar com A Rainha”


Voltando para dentro do castelo, vou em direção ao quarto de minha mãe, a Rainha. Preocupada com tudo que estava acontecendo, paro os pensamentos ao ouvir uma certa risadinha vinda do quarto de minha mãe. Então penso *Será que tem alguma soldado se aproveitando de alguma serva? Nessa altura do campeonato isso não me importa mais, quero saber onde minha mãe se encontra, e depois castigo os dois pelo desrespeito* Com isso eu espirro do nada, então escuto a voz de minha mãe dizer de dentro do quarto “Tem alguém vindo no corredor, sai pra la...”

Confusa abro a porta do meu quarto de minha mãe e vejo ela arrumando seu decote, enquanto vejo seu escudeiro Dam, fechando seu cinto. Então digo “ O QUE É ISSO?”

Rainha Ayesha “Isso o que minha filha?” vejo sua cara sínica.


Sarah “IIISSSO!” apontando para Dam “Isso não pode”


Rainha Ayesha “Mais ele não esta fazendo nada minha filha, esta vendo ele nú? ele só estava medindo a cama com o cinto”


Sarah “Por que, ele mediria a cama com um cinto??”


R. Ayesha “Por que pretendo por um cama maior minha filha, e meu escudeiro conhece muito bem o marceneiro, e como não tínhamos como medir, para não perder os números ele mediu com o cinto”


Sarah “Há...tendi, mais mesmo assim mãe, deveria chamar uma serva para te fazer companhia, um homem entrar em seu quarto assim poderá ficar mal falada.”

R. Ayesha “ Mais me diz filha o que vc quer? E Tenha mais respeito com sua mãe, além de ser sua mãe sou Rainha dessa terra.” observa ela dispensar o seu escudeiro.

Sarah “ Sim mãe..... mais e urgente! A senhora tem que mandar uma tropa de soldados bem treinados para aquela aldeia, fui informada que hoje as bruxas vão fazer um ritual ao deus deles, em uma caverna ali perto da taverna. Será um plano perfeito pois assim vamos pegar todos de um vez só, e poderemos saber quem é bruxa e quem não é, e acabar com todas!”


R. Ayesha “PERA AI MOCINHA? COMO ASSIM? Eu te disse que esse caso quem ia cuidar era eu e o padre não disse? E quem e essa pessoa que te contou? E se for uma cilada??”


Sarah “Mãe o Padre me disse que a senhora e seus planos estão falhando, e que eles teriam um tipo de espião aqui na cidade e até mesmo dentro do castelo, não podemos arriscar a perder essa oportunidade. Mãe agora não da tempo de te contar tudo, mais confie em min! Lembra de quem descobriu as bruxas?? Que tal apenas confiar?”


R. Ayesha “ Essa eu não sabia!! O negócio e serio mesmo!!... nossa filha vc me surpreende as vezes, mais mesmo assim vc vai receber punição mocinha por ter me desobedecido, vai ficar no castelo essa noite sem sair do quarto”


Sarah “ O QUE!! QUE INJUSTIÇA!! Por que não poço ir com vcs?! Eu que ajudei grande parte da investigação”


R. Ayesha “Por que quem é a rainha aqui sou eu e não vc, o reino agradece por sua grande ajuda, e pode acreditar que o senhor deus está feliz pelo que vc faz minha filha, mais não posso arriscar sua vida, quantas vezes tenho que falar?? Isso parece que nunca entra em sua cabeça”

Então vejo minha mãe chamar seu escudeiro, e ao conversar ela diz para chamar o comandante, para uma missão, e pede para chamar 4 soldados para ir buscar o padre na igreja e esperar preparados na praça pois hoje e dia de caça as bruxas.

Depois de umas horas me encontro no quarto como minha mãe disse para eu ficar. Já era meia noite, e como era uma campanha militar fiquei um pouco tensa aquela noite e não consegui dormir. Então sinto a porta abrir levemente, no entanto fico imóvel fingindo estar dormindo. Então escuto a porta se fechar por um momento penso que só era uma das servas que veio me verificar, para saber se estou no quarto, mais então escuto um ranger no piso de madeira dentro de meu quarto, então regalo meus olhos.

Em um movimento rápido, me sento na cama e em um reflexo vejo duas mãos com um cutelo vindo em minha direção cobertos com uma capa escura. Me jogo no chão rolando junto com os lenções, e grito “ Socorro” para ver se um dos soldados que se encontram por ali perto, venham me socorrer.

Sem resposta, apenas vejo aquelas mãos enrugadas segurando o cutelo, a luz de uma vela que esta prestes a se acabar. Sem dizer muita coisa jogo lençol sobre a pessoa de capa preta, que rapidamente se livra. Então vejo com agilidade o cutelo voar passando perto do meu rosto enquanto me jogo para o lado.

Tentando manter a calma rezo para o senhor deus, me abençoar e me livrar de todo mal, então escuto “Dessa vez não vou errarar Sarah” então digo “Como sabe meu nome??”

Ela me diz “Vc já me conhece, na verdade a muito tempo só vc não sabe disso”

Sarah “Como assim? Vc trabalha no castelo?”

Capa preta “Já a muito tempo, trabalhei cortando carne para o Rei e a Rainha, e a princesa que se encontrava no ventre de sua mãe. E como uma boa trabalhadora apenas voltei para rever minhas amigas”


Então um vento forte vem da janela do quarto que sem querer retira a capa de  sua cabeça mostrando seu rosto. “Morgana!! Bem que desconfiei” digo a ela.

Morgana “Enganei sua mãe e seu pai por muitos anos! E ai vem uma garotinha mentida a rainha querendo acabar com tudo em menos de um ano? Eu dei meu sangue por essa aldeia e não e vc que vai tirar! HAA!!!”

Vendo que ela vem pra cima de min, consigo segurar em suas mãos, a mesma consegue me jogar contra parede, então com uma joelhada jogo ela no chão desarmando de seu cutelo. “Acabou Morgana, se arrependa agora, ou sofrera as consequências”

Não sabia eu que Morgana tinha uma faca escondida, e ao me virar para tentar abrir a porta, Morgana lança uma faca que feri meu braço direito, e ao gemer de dor, Morgana consegue pegar seu cutelo e me arrastar pelos cabelos até a janela do meu quarto, com o cutelo em meu pescoço ela diz como se fosse as minhas últimas palavras “A rainha ira casar com meu filho, assim que a sua filha acidentalmente tentou fugir pela janela e caiu...fatalmente, VAMOS! SENTE-SE NA JANELA”

Sentindo meu coração na garganta, a fria navalha do cutelo em meu pescoço,e a dor de meu corte fundo no braço que não para de sangrar rezo enquanto coloco a primeira perna sobre a janela. Nesse momento alguma coisa se movimenta e bate a porta e isso distrai a Morgana, tempo suficiente para lhe dar uma cabeçada e com a outra mão, a pucho com toda força empurra-la em direção a janela, deixando cair o moinho de chaves da cintura da Morgana. Então caio no meio do quarto, devido o impulso dado contra Morgana, e quando olha em direção a janela , que vejo as pernas da Morgana se levantar com um grito de terror que aos poucos foi diminuindo até ouviu um grande impacto. O som era parecido como que ossos se quebrando devido a grande altura.

Ainda com medo olho de cima da janela, e vejo com dificuldade aquele corpo esticado sobre as pedras. Imediatamente reso ao Senhor deus. Procuro o moinho de chaves sobre o chão, abro a porta q vejo os dois soldados dormindo “ Claro que foram dopados, ou algum feitiço ” digo, vendo o escuto caído sobre a porta."Foi esse o tal barulho"

Penso *Nessas horas, as servas já estavam dormindo e quem era bruxa, já não se encontrava mais no castelo*.  Então depois de fazer um curativo improvisado, não tem muito o que fazer a não ser esperar a sua mãe no quarto da Rainha.


No outro dia ainda acordada escuto barulhos nas escadarias, gritando por meu nome, me levanto sentindo muito incomodo, por causa do braço cortado e grito em resposta. Vejo minha mãe abrir a porta já dizendo os acontecimentos “Pegamos todos eles, de uma vezada só, você estava certa Sarah ...O QUE ACONTECEU??”

Sarah “Nessa madrugada fui atacada enquanto dormia”


Rainha “Por quem? Vou mandar matar agora!”


Então explico tudo o que aconteceu, e ao entrarmos em meu quarto mostro o corpo espatifado sobre as pedras.

Rainha “ Meu deus! Não sabia que a Dona Morgana seria uma bruxa, e muito menos líder das bruxas”

Sarah “Eu te disse que tinha bruxas espalhadas pelo castelo”

Rainha “ Vou convocar todos os funcionários do castelo para ir no pátio agora, e fazer a contagem. Os que faltarem foram mortos na caverna, ou foram queimados na estaca em frente a taverna da aldeia”

Sarah “Onde esta o Padre?”

Rainha “Ficou rezando pelos falecidos, junto com outros soldados”

Sarah “O que vai fazer agora?”

Rainha “Já ordenei que os soldados revistem as casas de todos e se encontrar alguma coisa do tipo, estão autorizados a queimar tudo que e magico. E se tiver resistência dos moradores eles podem ser acusados de cumplicidade e serem mortos junto com os outros”

Sarah “ Obrigada por confiar em min mãe”


Rainha “ Fique em minha cama filha, vou resolver a situação la fora no pátio, calma, que tudo esta bem, agora tudo voltou ao normal, como deveria ser”

Me sentindo segura e relaxada com as palavras de minha mãe volto para o quarto dela e durmo um sono pesado e tranquilo.

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