terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Um quase guerreiro ll - Cap 7




Passaram-se meses isso é, quase seis, e a rotina após rotina tomaram o tempo enquanto me pego pensando no Espião Cris enquanto termino meu banho. Nada mudou, nem o padre me deu mais notícias sobre o caso das bruxas. Mais o lado bom e que minha mãe não esta pegando em meu pé. Isso e bom pois ganhar a confiança de uma mãe e uma coisa bem difícil principalmente quando se desobedece. Vejo que as servas e os soldados estão tranquilos então penso em uma oportunidade de fugir novamente.

Enquanto ando pelo castelo indo para em direção ao meu quarto, uma serva me para me dando uma carta do padre. Então leio e sorridente vou em direção ao meu quarto me preparar para sair como Maria. Levando um saco de moedas e uma espada nos ombos.
A carta dizia mais ou menos assim

Princesa Sarah
Eu, Padre estou te escrevendo esta carta para lhe informar que a caça as bruxas estão sendo um sucesso. Devido o sumiço daquela primeira bruxa, muitas vieram a sua procura. Algumas depois de raptadas, decidiram se converter a igreja, mais como sempre outras tivemos que elimina-las. Porém uma delas nos informou de uma líder entre elas que vive aqui, não atacamos a aldeia por que nem todos la são bruxas, tem muitos viajantes que estão morando por la devido ser mais barato. Acreditamos que isso seja uma tática para elas continuarem a promover suas artes magicas. Peço mais uma vez perdão majestade por não ter escrito antes, realmente estamos bem ocupados com essas investigações, e a guarda do Reino tem feito um excelente trabalho.
Atenciosamente Padre.

Em meu cavalo galopando o mais rápido, consigo chegar a taverna do cais. Entro na taverna procurando com meus disfarce um homem chamado Cris, porém a taverneira disse que ele não esta mais la já fez uns 5 meses. “RAIOS” grito pensando no ordinários enganador.
Com o cavalo não perco tempo, com ódio nos olhos vou a tal vilarejo, batizado por min como taverna das bruxas.
Ao chegar, vejo o vilarejo com muita gente passando, e penso *Como isso esta desenvolvido, tem razão o padre ter tanta cautela* Andando com minha capa preta vou entro na taverna a procura de Suria. “Oi Suria!! Quanto tempo!” A vejo tentando me reconhecer e quando me reconhece meio que fecha a cara, mais diz com educação em um tom ironico “Pois não Maria, poço te ajudar?” Escuto ela dizer com certo sarcasmo, pois percebo que realmente aquele povo tem um preconceito com o povo da realeza.

“Sim, um peixe por favor” digo enquanto jogo duas moedas de muito valor na mesa.

Observo Suria regalar olhos e dizer mais animada “Com isso daria para pagar o peixe, a hospedagem e ainda sobra” então noto que ela se aproxima.

Digo sorrindo e cochichando “Ouvi falar que existem bruxas por aqui”

Vejo o rosto de Suria ficar um pouco incomodado “ Ouvi falar que os da Realeza querem eliminar essas bruxas”

Sarah “Isso é verdade porém não sou como eles, quero salvá-los”

Suria “Salvar?? Como?? Matando?? Torturando?? Minhas irmãs me contaram o que vcs fazem nas igrejas, elas foram obrigada a adorar um deus MORTO” vejo a indignação em seus olhos.

Sarah “Eu não tenho poder sobre a igreja, infelizmente. Só sou uma conselheira.”

Suria “Conselheira da bons concelhos não e verdade??”

Sarah “ sim da mais...”

Vejo ela por o copo um pouco forte sobre a bancada e dizer “Então faça o seu trabalho e deixe eu fazer o meu! Gostou desse conselho?”

Sarah “Se sabe que sou da Realeza por que não me dedurou?”

Suria “Por que eu não sou dessas, tenho meus valores”

Sarah “Por que não me ajuda??”

Suria “Não preciso de ajuda! Só quero viver no meu canto sem ninguém apontar para min dizendo que sou bruxa”

Sarah “Mais vc pode ter isso venha com migo, eu te ajudo”

Suria “E minhas irmãns?? Eu vou e as deixo assim sozinhas??”
Nesse momento vejo Cris descendo da estalagem da taverna, e passando por min não me reconhecendo. Então digo a Suria “ Tenho que sair, fique com o dinheiro”

Suria “Tome seu dinheiro, não quer ser cúmplice de traição”

Vejo ela entregar em minhas mãos e sair para atender uma mesa. Então volto minha atenção a Cris e que esta fora da taverna aparentemente pegando um ar. “Cris?” digo a ele.
Cris “Pois não senhora?”

Retiro minha faca e segurando e pondo em sua garganta digo “Vamos conversar” então empurro o mesmo para um canto onde passa pouca gente. Então ele já começa a dizer “A princesa me mandou matar foi? N...não e nada disso, a investigação esta indo bem, eu ate me tornei um deles”

Sarah “Vc o que??”

Cris “Sim olha minha roupa. Um bom espião se disfarça, e para saber das coisas eu confesso que tive que entrar na religião deles”

Sarah “ OTIMO! Me diga o que sabe” Então Cris começa a falar das mesmas coisas que o Padre me avisou porém de um ângulo diferente. “Quem é a líder das bruxas?” pergunto a Cris

Cris “ È uma espécie de irmandade, aqui tem uma e em outro lugar tem outras, não sei o certo inda...”

Sarah “Sabe me dizer a quanto tempo elas estão aqui??”

Cris “Sim! a Suria me disse que quando ela veio pra ca já existia essa aldeia, na verdade foi um casal que fundou esse lugar, e logo depois veio vindo bruxas de outro lugar e foram crescendo, a medida que tinham filhos”

Sarah “Então essa aldeia está aqui dês de quando a Rainha se casou?”

Cris “mais ou menos isso ou quase isso”

Sarah “Isso faz sentido, e a líder? Quem é a líder??”

Cris “Eu a vejo pouco, mais Suria me disse que o nome dela é Morgana, e uma senhora de idade ela costuma  fazer chá para vender na feira de Avalom, eu nunca o vi por la.
Então Sarah se lembra da Bruxa idosa que conversou na feira a uns meses a traz e diz “Acho que já vi ela, nunca esqueço de um rosto”

Cris “Quer que eu continua investigando??”

Sarah “Por enquanto fique assim, e viva com eles, se eu precisar de mais informações eu te procuro, esta hospedado nessa taverna? Que nome vc esta usando?” Entrega o saquinho de dinheiro.

Cris “  Diga a princesa que estou dando o meu melhor. Sim estou hospedado, no quarto 1, o nome que uso e Cris mesmo, sabe la quando uma pessoa conhecida pode aparecer.”

Deixo Cris sozinho e volto a rua principal que leva a taverna. Observo que meu cavalo ainda esta bem preso, então percebo no meio daquele movimento um rosto conhecido. Fixo o rosto e vejo a Senhora idosa que se chama Morgana. Então fico observando de longe, e a sigo a pé.

No meio da estrada onde leva para Avalom vejo que a idosa para, e diz “Esta a procura que que jovem? Aceita um chá?”

Sarah “ Quero informações”

Morgana “Já não tem informações de mais??O que mais quer saber”

Sarah “ Quero salvá-la!”

Observo Morgana cuspir no chão, então percebo que ela pega alguma coisa em seu sesto, e antes que eu falasse um “A..” vejo um cutelo (espécie de machado pequeno que corta carne) vindo em minha direção, então desvio vendo o cutelo travar na arvore, me sentindo um pouco amedrontada olho para frente de novo e não a vejo mais. “Ela sumiu” digo assustada.


Voltando a taverna, jogo o cutelo sobre a bancada delicadamente e digo e suria que me olha dizendo “você de novo? O que foi quer mais um concelho?” então respondo “ Sua líder deixou cair isso” Então saio da taverna deixando Suria surpresa e um pouco assustada. Voltando com meu cavalo para o castelo, me sento na mesa de jantar e escrevo uma carta para o padre dizendo tudo que o meu mandante me disse, porém de modo discreto sem  por nomes. Envio pelo por um mensageiro que corre com seu cavalo com toda pressa.




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